segunda-feira, 20 de abril de 2020

ATIVIDADES OITAVO ANO - SEMANA 2



ATIVIDADES DE PORTUGUÊS


Interpretação de texto
Leia o texto com atenção, copie no caderno e responda as questões:

“As cientistas”, de Rachel Ignotofsky

Recentemente traduzido para o português, o livro é recheado de ilustrações encantadoras e destaca as contribuições de cinquenta mulheres notáveis para os campos da ciência, da tecnologia, da engenharia e da matemática, desde o mundo antigo até o contemporâneo.
“As cientistas” traz infográficos sobre equipamentos de laboratório, taxas de mulheres que trabalham atualmente em campos da ciência e um glossário científico ilustrado.
Entre as perfiladas, estão figuras bem conhecidas, como a primatologista Jane Goodall e a química Marie Curie, e outras nem tanto, como Katherine Johnson, física e matemática afro-americana que calculou a trajetória da missão Apolo 11 de 1969 à lua.
O livro celebra as realizações das mulheres intrépidas que abriram o caminho para a próxima geração de engenheiras, biólogas, matemáticas, médicas, astronautas, físicas e muito mais.
Verônica Soares. Disponível em: <http://minasfazciencia.com.br>
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Questão 1 – Identifique a finalidade do texto lido:
(     ) divulgar um livro sobre mulheres cientistas.
(     ) noticiar as descobertas feitas por mulheres cientistas.
(     ) expor uma opinião sobre a presença das mulheres na ciência.

Questão 2 – Aponte a passagem do texto em que a autora avalia o livro “As cientistas”, escrito por Rachel Ignotofsky:
(     ) “[...] o livro é recheado de ilustrações encantadoras [...]”
(     ) “As cientistas’ traz infográficos sobre equipamentos de laboratório [...]”
(     ) “Entre as perfiladas, estão figuras bem conhecidas [...]”

Questão 3 – Em “[...] taxas de mulheres que trabalham atualmente em campos da ciência [...]”, a palavra grifada indica a circunstância de:
(     ) lugar.
(     ) modo.
(     ) tempo.
Questão 4 – Sublinhe o verbo que compõe este trecho:

“[...] calculou a trajetória da missão Apolo 11 de 1969 à lua.”

O verbo sublinhado exprime uma ação:
(     ) da primatologista Jane Goodall.
(     ) da química Marie Curie.
(     ) da física e matemática afro-americana Katherine Johnson.

Questão 5 – Na frase “Entre as perfiladas, estão figuras bem conhecidas [...]”, a autora usou o termo “bem” para:
(     ) definir o sentido de “conhecidas”.
(     ) intensificar o sentido de “conhecidas”.
(     ) complementar o sentido de “conhecidas”.

Questão 6 – Na parte “[....] como a primatologista Jane Goodall e a química Marie Curie [...]”, “como” introduz:
(     ) uma conclusão. 
(     ) uma comparação.
(     ) uma exemplificação.

Questão 7 – No segmento “O livro celebra as realizações das mulheres intrépidas que abriram o caminho para a próxima geração [...]”, o adjetivo destacado significa:
(     ) “inovadoras”.
(     ) “destemidas”.
(     ) “incomparáveis”.

Questão 8 – No fragmento “[...] engenheiras, biólogas, matemáticas, médicas, astronautas, físicas [...]”, os vocábulos nomeiam variadas profissões. Por isso, eles funcionam como:
(     ) adjetivos.
(     ) pronomes.
(     ) substantivos.

Questão 9 – Pode-se afirmar que o texto lido foi escrito:
(     ) em uma linguagem culta.
(     ) em uma linguagem informal.
(     ) em uma linguagem científica.

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ATIVIDADES DE GEOGRAFIA






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ATIVIDADE DE ARTES

Em uma  folha de caderno ou folha branca A4 elaborar um desenho  sobre os sentimentos que essa nova situação causa nas pessoas. Pode começar desenhando  algo que represente esse sentimento em você. Depois podes fazer um outro desenho que represente um sentimento que as pessoas expressam diante de tudo isso que estamos vivendo.

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ATIVIDADE DE HISTÓRIA

Queridas alunas e alunos, estas são as tarefas de História para a nossa segunda semana de atividades domiciliares.

Leitura:

A Revolução Francesa (parte I)

A Revolução Francesa, iniciada no dia 17 de junho de 1789, foi um movimento impulsionado pela burguesia e que contou com uma importante participação dos camponeses e das massas urbanas que viviam na miséria. Em 14 de julho de 1789, a massa urbana de Paris tomou a prisão da Bastilha desencadeando profundas mudanças no governo francês.
No final do século XVIII, a França era um país agrário, com a produção estruturada no modelo feudal. Para a burguesia e parte da nobreza era preciso acabar com o poder absoluto do rei Luís XVI, cujo reinado teria arruinado a economia francesa.
Enquanto isso, do outro lado do Canal da Mancha, a Inglaterra, sua rival, desenvolvia o processo de Revolução Industrial.
O processo da Revolução Francesa pode ser dividido em três fases:
       Primeira fase (1789-1792): Monarquia Constitucional;
       Segunda fase (1792-1794): Convenção - 1792/1793 e Terror - 1794;
       Terceira fase (1794-1799): Diretório.
Do ponto de vista econômico a Revolução Francesa foi impulsionada pela burguesia francesa, preocupada em desenvolver a indústria no país. Ela tinha como objetivo destruir as barreiras que restringiam a liberdade de comércio internacional. Desta forma, era preciso que se adotasse na França, segundo a burguesia, o Liberalismo Econômiico. A burguesia exigia também a garantia de seus direitos políticos, pois era ela quem sustentava o Estado, posto que o clero e a nobreza estavam livres de pagar impostos. Apesar de ser a classe social economicamente dominante, sua posição política e jurídica era limitada em relação ao Primeiro e ao Segundo Estados.
Neste período a sociedaade francesa ainda se organizava como no período feudal, por Estados:
Primeiro Estado - composto pelo clero;
Segundo Estado - formado pela nobreza;
Terceiro Estado - composto por todos aqueles que não pertenciam ao Primeiro nem ao                                                        Segundo Estado, no qual se destacava a burguesia.
Entre 1787 e 1789 a crítica situação econômica francesa exigia reformas urgentes e gerava uma grave crise política. Ocorreu uma onda de falências, acompanhada de desempregos e queda de salários, arruinando o comércio nacional. As crises econômicas se juntaram às políticas, com demissão de ministros que haviam convocado a nobreza e o clero para contribuírem no pagamento de impostos. Pressionado, o rei Luís XVI convoca os Estados Gerais, uma assembleia formada pelas três divisões da sociedade francesa. O Terceiro Estado, mais numeroso, pressionava para que as votações das leis fossem individuais e não por Estado. Somente assim, o Terceiro Estado poderia passar normas que os favorecessem. No entanto, o Primeiro e o Segundo Estado recusaram esta proposta e as votações continuaram a ser realizadas por Estado.
Desta forma, reunidos no Palácio de Versalhes, o Terceiro Estado e parte do Primeiro Estado (baixo clero) se separam da Assembleia. Em seguida, declaram-se representantes da nação, formando a Assembleia Nacional Constituinte e jurando permanecer reunidos até que ficasse pronta a Constituição.
Assim tem início a Revolução Francesa (continua).

Interpretação:

Selecione e anote em seu caderno de História pelo menos cinco informações ou ideias importantes para o entendimento dos motivos que provocaram o início da Revoluçao Francesa.

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Carta Aberta para as alunas e alunos de História, durante o período
de isolamento provocado pela pandemia da COVID-19 (março/abril de 2020)

Porto Alegre, 13 de abril de 2020
EMEF Pres. João Belchior Marques Goulart

Queridas alunas e alunos...

Espero encontrar a todos com saúde e disposição para fazermos mais esta travessia. Numa caminhada que nos surpreendeu, mas que parece, olhando com perspectiva histórica para alguns meses atrás, ou mesmo anos, estava para acontecer. Nossa sociedade e sua relação com o planeta, nos últimos quinhentos anos baseada no consumo acelerado dos recursos naturais e na indiscriminada exploração humana, parece que nos trariam para esse lugar. Agora, junto com os  esforços para superarmos a crise específica provocada pela pandemia da COVID-19, também podemos repensar nosso modo de vida, nossos vínculos com a Terra e com a natureza e, acima de tudo, nossa relação como humanos...
Mas não chegamos até aqui por acaso. É para saber como chegamos a esse momento que serve a História. E para nos ajudar a saber e escolher o que fazer daqui para diante.
Sempre que me perguntaram, nas escolas em que trabalhei:
     Mas profe, pra que a gente precisa mesmo estudar História? É um monte de coisas velhas que já aconteceram!
Eu respondi:
     Estudamos História não só para conhecer e entender o que aconteceu no passado, mas também para saber como e porque chegamos até o presente, e o que teremos que, poderemos, necessitamos ou queremos fazer daqui para frente, no futuro, coletivamente, como sociedade!!!
Nem sempre essa resposta convenceu os alunos e alunas. E continuavam olhando para a História como mais uma obrigação que tinha sido colocada na frente deles e delas, por uma escola que não parecia muito se preocupar com o que eles e elas pensavam.
Até que apareceu a pandemia da COVID-19...
Com a pandemia fica muito mais fácil explicar o papel da História nas nossas vidas... Será que agora dizer que estudar História serve para conhecer o passado, agir no presente e projetar, mesmo transformar se for preciso, o futuro é mais convincente, tem mais sentido, é mais forte? Eu penso que sim, pois agora a gente consegue, como poucas gerações na História da humanidade, entender os efeitos das ações humanas no planeta e em todos os seres vivos, suas consequências a longo prazo e o que é preciso fazer para torná-las, as ações, positivas, solidárias, coletivas, fraternas...
Que assim consigamos construir, daqui para frente (mas sem esquecer as lições do passado que só a História é capaz de dar), um mundo onde a exploração da Terra, da natureza, das plantas, dos animais, das montanhas, dos rios, dos oceanos, das florestas, do vento, do ar, do sol, da chuva, das pessoas... a exploração da VIDA... seja substituída pela superação das desigualdades, pela compreensão da diversidade e das diferenças, pela convivência, pelo fim do racismo e da homofobia e da discriminação de gênero e de todos os outros preconceitos que nos separam e afastam, pelo abandono das ações que geram escassez e pela adoção de uma atitude que promova fartura (e que a distribua)... pela promoção da VIDA, em todas as suas formas!
Que agora pensemos em um mundo mais coletivo para o nosso futuro... já agora, durante este período de distanciamento, extraordinário... e daqui para a frente... como numa caminhada que vem sendo feita desde que o mundo é mundo, antes mesmo do homem viver por aqui, e que toca a nós continuar...
Pois é... acho que é para isso que serve mesmo a História... nos ajudar a seguir caminhando... e eu também penso que estamos diante de uma grande transformação, como nas revoluções que estudamos na História... e seremos nós, com nossas escolhas e ações, que construiremos os seus caminhos e definiremos os seus rumos... puxa, é bastante coisa!!!
Com um grande abraço, cheio de afeto, amorosidade e esperança, do seu professor de História!!!


                                                                                                   Manoel José


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