ATIVIDADES DE PORTUGUÊS
Interpretação
de texto
Leia o texto com atenção, copie no caderno e responda as questões:
“As
cientistas”, de Rachel Ignotofsky
Recentemente traduzido para o português, o livro é
recheado de ilustrações encantadoras e destaca as contribuições de cinquenta
mulheres notáveis para os campos da ciência, da tecnologia, da engenharia e da matemática,
desde o mundo antigo até o contemporâneo.
“As cientistas” traz infográficos sobre equipamentos
de laboratório, taxas de mulheres que trabalham atualmente em campos da ciência
e um glossário científico ilustrado.
Entre as perfiladas, estão figuras bem conhecidas,
como a primatologista Jane Goodall e a química Marie Curie, e outras nem tanto,
como Katherine Johnson, física e matemática afro-americana que calculou a
trajetória da missão Apolo 11 de 1969 à lua.
O livro celebra as realizações das mulheres
intrépidas que abriram o caminho para a próxima geração de engenheiras,
biólogas, matemáticas, médicas, astronautas, físicas e muito mais.
Verônica Soares. Disponível em: <http://minasfazciencia.com.br>
.
Questão 1 – Identifique a
finalidade do texto lido:
( ) divulgar um livro sobre
mulheres cientistas.
( ) noticiar as descobertas
feitas por mulheres cientistas.
( ) expor uma opinião sobre a
presença das mulheres na ciência.
Questão 2 – Aponte a passagem
do texto em que a autora avalia o livro “As cientistas”, escrito por Rachel
Ignotofsky:
( ) “[...] o livro é recheado
de ilustrações encantadoras [...]”
( ) “As cientistas’ traz
infográficos sobre equipamentos de laboratório [...]”
( ) “Entre as perfiladas, estão
figuras bem conhecidas [...]”
Questão 3 – Em “[...] taxas de
mulheres que trabalham atualmente em campos da ciência [...]”, a palavra
grifada indica a circunstância de:
( ) lugar.
( ) modo.
( ) tempo.
Questão 4 – Sublinhe o verbo
que compõe este trecho:
“[...] calculou a trajetória da missão
Apolo 11 de 1969 à lua.”
O verbo sublinhado exprime uma ação:
( ) da primatologista Jane
Goodall.
( ) da química Marie Curie.
( ) da física e matemática afro-americana
Katherine Johnson.
Questão 5 – Na frase “Entre as
perfiladas, estão figuras bem conhecidas [...]”, a autora usou o termo “bem”
para:
( ) definir o sentido de
“conhecidas”.
( ) intensificar o sentido de
“conhecidas”.
( ) complementar o sentido de
“conhecidas”.
Questão 6 – Na parte “[....] como
a primatologista Jane Goodall e a química Marie Curie [...]”, “como” introduz:
( ) uma conclusão.
( ) uma comparação.
( ) uma exemplificação.
Questão 7 – No segmento “O
livro celebra as realizações das mulheres intrépidas que abriram o
caminho para a próxima geração [...]”, o adjetivo destacado significa:
( ) “inovadoras”.
( ) “destemidas”.
( ) “incomparáveis”.
Questão 8 – No fragmento
“[...] engenheiras, biólogas, matemáticas, médicas, astronautas, físicas
[...]”, os vocábulos nomeiam variadas profissões. Por isso, eles funcionam
como:
( ) adjetivos.
( ) pronomes.
( ) substantivos.
Questão 9 – Pode-se afirmar
que o texto lido foi escrito:
( ) em uma linguagem culta.
( ) em uma linguagem informal.
( ) em uma linguagem
científica.
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ATIVIDADES DE GEOGRAFIA
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ATIVIDADE DE ARTES
Em uma folha de caderno ou folha branca A4 elaborar
um desenho sobre os sentimentos que essa
nova situação causa nas pessoas. Pode começar desenhando algo que represente esse sentimento em você.
Depois podes fazer um outro desenho que represente um sentimento que as pessoas
expressam diante de tudo isso que estamos vivendo.
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ATIVIDADE DE HISTÓRIA
Queridas alunas e alunos, estas são as tarefas de História para a nossa segunda semana de atividades domiciliares.
Queridas alunas e alunos, estas são as tarefas de História para a nossa segunda semana de atividades domiciliares.
Leitura:
A Revolução Francesa
(parte I)
A Revolução
Francesa, iniciada no dia 17 de junho de 1789, foi um movimento
impulsionado pela burguesia e que contou com uma importante participação dos
camponeses e das massas urbanas que viviam na miséria. Em 14 de julho de 1789,
a massa urbana de Paris tomou a prisão da Bastilha desencadeando profundas
mudanças no governo francês.
No final do século
XVIII, a França era um país agrário, com a produção estruturada no modelo
feudal. Para a burguesia e parte da nobreza era preciso acabar com o poder
absoluto do rei Luís XVI, cujo reinado teria arruinado a economia francesa.
Enquanto isso, do outro
lado do Canal da Mancha, a Inglaterra, sua rival, desenvolvia o processo de
Revolução Industrial.
O processo da Revolução
Francesa pode ser dividido em três fases:
•
Primeira
fase (1789-1792): Monarquia Constitucional;
•
Segunda
fase (1792-1794): Convenção - 1792/1793 e Terror - 1794;
•
Terceira
fase (1794-1799): Diretório.
Do
ponto de vista econômico a Revolução Francesa foi impulsionada pela burguesia
francesa, preocupada em desenvolver a indústria no país. Ela tinha como
objetivo destruir as barreiras que restringiam a liberdade de comércio internacional.
Desta forma, era preciso que se adotasse na França, segundo a burguesia, o
Liberalismo Econômiico. A burguesia exigia também a garantia de seus direitos
políticos, pois era ela quem sustentava o Estado, posto que o clero e a nobreza
estavam livres de pagar impostos. Apesar de ser a classe social economicamente
dominante, sua posição política e jurídica era limitada em relação ao Primeiro
e ao Segundo Estados.
Neste período a sociedaade francesa ainda se
organizava como no período feudal, por Estados:
Primeiro
Estado -
composto pelo clero;
Segundo
Estado -
formado pela nobreza;
Terceiro
Estado -
composto por todos aqueles que não pertenciam ao Primeiro nem ao Segundo Estado, no qual se destacava a
burguesia.
Entre
1787 e 1789 a crítica situação econômica francesa exigia reformas urgentes e
gerava uma grave crise política. Ocorreu uma onda de falências, acompanhada de
desempregos e queda de salários, arruinando o comércio nacional. As crises
econômicas se juntaram às políticas, com demissão de ministros que haviam
convocado a nobreza e o clero para contribuírem no pagamento de impostos.
Pressionado, o rei Luís XVI convoca os Estados Gerais, uma assembleia
formada pelas três divisões da sociedade francesa. O Terceiro Estado, mais
numeroso, pressionava para que as votações das leis fossem individuais e não
por Estado. Somente assim, o Terceiro Estado poderia passar normas que os
favorecessem. No entanto, o Primeiro e o Segundo Estado recusaram esta proposta
e as votações continuaram a ser realizadas por Estado.
Desta
forma, reunidos no Palácio de Versalhes, o Terceiro Estado e parte do Primeiro
Estado (baixo clero) se separam da Assembleia. Em seguida, declaram-se representantes
da nação, formando a Assembleia Nacional Constituinte e jurando permanecer
reunidos até que ficasse pronta a Constituição.
Assim
tem início a Revolução Francesa (continua).
Interpretação:
Selecione
e anote em seu caderno de História pelo menos cinco informações ou ideias
importantes para o entendimento dos motivos que provocaram o início da
Revoluçao Francesa.
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Carta Aberta para as
alunas e alunos de História, durante o período
de isolamento provocado
pela pandemia da COVID-19 (março/abril de 2020)
Porto Alegre, 13 de abril de 2020
EMEF Pres. João Belchior Marques Goulart
Queridas alunas e
alunos...
Espero
encontrar a todos com saúde e disposição para fazermos mais esta travessia.
Numa caminhada que nos surpreendeu, mas que parece, olhando com perspectiva
histórica para alguns meses atrás, ou mesmo anos, estava para acontecer. Nossa
sociedade e sua relação com o planeta, nos últimos quinhentos anos baseada no
consumo acelerado dos recursos naturais e na indiscriminada exploração humana,
parece que nos trariam para esse lugar. Agora, junto com os esforços para superarmos a crise específica
provocada pela pandemia da COVID-19, também podemos repensar nosso modo de
vida, nossos vínculos com a Terra e com a natureza e, acima de tudo, nossa
relação como humanos...
Mas
não chegamos até aqui por acaso. É para saber como chegamos a esse momento que
serve a História. E para nos ajudar a saber e escolher o que fazer daqui para
diante.
Sempre
que me perguntaram, nas escolas em que trabalhei:
– Mas profe, pra
que a gente precisa mesmo estudar História? É um monte de coisas velhas que já
aconteceram!
Eu
respondi:
– Estudamos História não
só para conhecer e entender o que aconteceu no passado, mas também para saber
como e porque chegamos até o presente, e o que teremos que, poderemos,
necessitamos ou queremos fazer daqui para frente, no futuro, coletivamente,
como sociedade!!!
Nem
sempre essa resposta convenceu os alunos e alunas. E continuavam olhando para a
História como mais uma obrigação que tinha sido colocada na frente deles e
delas, por uma escola que não parecia muito se preocupar com o que eles e elas
pensavam.
Até
que apareceu a pandemia da COVID-19...
Com
a pandemia fica muito mais fácil explicar o papel da História nas nossas
vidas... Será que agora dizer que estudar História serve para conhecer o
passado, agir no presente e projetar, mesmo transformar se for preciso, o
futuro é mais convincente, tem mais sentido, é mais forte? Eu penso que
sim, pois agora a gente consegue, como poucas gerações na História da
humanidade, entender os efeitos das ações humanas no planeta e em todos os
seres vivos, suas consequências a longo prazo e o que é preciso fazer para
torná-las, as ações, positivas, solidárias, coletivas, fraternas...
Que
assim consigamos construir, daqui para frente (mas sem esquecer as lições do
passado que só a História é capaz de dar), um mundo onde a exploração da Terra,
da natureza, das plantas, dos animais, das montanhas, dos rios, dos oceanos,
das florestas, do vento, do ar, do sol, da chuva, das pessoas... a exploração
da VIDA... seja substituída pela superação das desigualdades, pela compreensão
da diversidade e das diferenças, pela convivência, pelo fim do racismo e da
homofobia e da discriminação de gênero e de todos os outros preconceitos que
nos separam e afastam, pelo abandono das ações que geram escassez e pela adoção
de uma atitude que promova fartura (e que a distribua)... pela promoção da
VIDA, em todas as suas formas!
Que
agora pensemos em um mundo mais coletivo para o nosso futuro... já agora,
durante este período de distanciamento, extraordinário... e daqui para a
frente... como numa caminhada que vem sendo feita desde que o mundo é mundo,
antes mesmo do homem viver por aqui, e que toca a nós continuar...
Pois
é... acho que é para isso que serve mesmo a História... nos ajudar a seguir
caminhando... e eu também penso que estamos diante de uma grande transformação,
como nas revoluções que estudamos na História... e seremos nós, com nossas
escolhas e ações, que construiremos os seus caminhos e definiremos os seus
rumos... puxa, é bastante coisa!!!
Com
um grande abraço, cheio de afeto, amorosidade e esperança, do seu professor de
História!!!
Manoel
José
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