segunda-feira, 20 de abril de 2020

ATIVIDADES SEXTO ANO - SEMANA 2

Atividades de Português

Uma festança na floresta

Foi assim: os animais das matas até que estavam ocupados e calmos em relação a seus deveres, pois o dever do animal é existir. Mas eis senão quando surgiu no ar um boato que logo se espalhou alvissareiro num diz-que-diz assanhado. Vinha esse boato trazido pelo canto do sabiá. Como o sabiá, a quanto se sabe, canta pelo mero prazer de cantar, ficaram os bichos em dúvida sobre se era ou não verdade.
E – de repente – começou a chover convite para a tal festança. Quem convidava não dizia quem era, mas todos desconfiaram que a ideia vinha da rainha das selvas brasileiras, a onça, mandachuva que era. Todos os bichos foram convidados, garantindo-se que na ocasião seria abolida a ferocidade. Até a mãe-coruja, que de tão séria e sábia até óculos usava, foi convidada com os seus filhotes.
Quanto às filhas do macaco, doidas para namorar e enfim casar, enfeitaram-se tanto e com tantas bugigangas. E quem pensa que a cobra faltou por ser tão nojenta está enganado: apareceu fazendo salamaleques com o corpo escorregadio para chamar atenção.
A noite estava toda iluminada por milhares de vaga-lumes, pela lua silenciosa e pelas estrelas úmidas. Quanto à orquestra, fiquem certos de que era da melhor qualidade: uma turma de tucanos encarregou-se de tocar em valsa os mais belos grunhidos da mata.

Clarice Lispector. Doze lendas brasileiras. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Questão 1 – Identifique o fato que, de acordo com a história, desencadeou a quebra da rotina dos bichos na floresta:
(     ) “[...] surgiu no ar um boato que logo se espalhou alvissareiro num diz-que-diz assanhado.”
(     ) “Vinha esse boato trazido pelo canto do sabiá.”
(     ) “[...] ficaram os bichos em dúvida sobre se era ou não verdade.”

Questão 2 – Para os bichos da floresta, a ideia da festança partiu:
(     ) do sabiá.
(     ) da onça.
(     ) da mãe-coruja.

Questão 3 – Em “Todos os bichos foram convidados, garantindo-se que na ocasião seria abolida a ferocidade.”, a expressão sublinhada exprime uma circunstância de:
(     ) lugar.
(     ) modo.
(     ) tempo.


Questão4 – No segmento “E quem pensa que a cobra faltou por ser tão nojenta está enganado [...]”, o termo destacado foi usado para:
(     ) definir uma característica da cobra.
(     ) intensificar uma característica da cobra.
(     ) complementar uma característica da cobra.

Questão 5 – Aponte a parte do texto em que o verbo grifado indica um fato contínuo no passado:
(     ) “Quem convidava não dizia quem era [...]”
(     ) “[...] apareceu fazendo salamaleques com o corpo escorregadio [...]”
(    ) “[...]” uma turma de tucanos encarregou-se de tocar em valsa [...]”

Questão 6 – Releia esta passagem do texto: 
“A noite estava toda iluminada por milhares de vaga-lumes, pela lua silenciosa e pelas estrelas úmidas.” 
Nessa passagem, o texto:
(     ) descreve a noite em que se deu a festança na floresta.
(     ) dá uma opinião sobre a noite em que se deu a festança na floresta.
(     ) levanta uma hipótese sobre a noite em que se deu a festança na floresta.

Questão 7 – Predomina no texto:
(     ) a narração.
(     ) a descrição.
(     ) a argumentação. 


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Atividades de Ciências


1) Pesquisa sobre os vulcões.

2)  Fazer o desenho de um vulcão com suas partes: chaminé, o magma ou lava e cratera. A lava deve aparecer em vermelho, saindo do vulcão


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Atividades de Geografia

- As questões número 1 e número 4 não são para serem realizadas.








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Atividades de Artes

Numa  folha de caderno ou folha branca A4 elaborar um desenho com os principais cuidados que devemos ter durante esse tempo de pandemia! Na televisão e na própria internet há varias informações que poderão ajudar!!!

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Atividades de História


Queridas alunas e alunos, estas são as tarefas de História para a nossa segunda semana de atividades domiciliares.

Leitura:
A Evolução Humana

Vamos tratar da evolução humana. Os primeiros humanos teriam vivido entre 3,8 e 2,5 milhões de anos atrás.  Foram os arqueólogos, historiadores e outros cientistas ligados às pesquisas sobre a evolução humana, que dataram vestígios do que seriam esses primeiros humanos do planeta.
Além das diferenças físicas, como o andar ereto, sobre as duas pernas, o aumento do tamanho do cérebro e a transformação das mãos (com o apareciemto de movimentos dos dedos que só a mão humana consegue, como pegar coisass com o polegar e indicador) a evolução humana também é marcada pelo aparecimento de mudanças culturais e tecnológicas (sim, a invenção das primeiras ferramentas com pedras e madeiras são o primeiro passo da transformação tecnológica que o homem fez ao longo de sua existência no planeta). Além da invenção e uso de ferramentas, o conhecimento e a utilização do fogo e o aparecimento da fala e das formas de agrupamento humano contribuiram para a evolução humana.
A evolução humana é o resultado da combinação de muitos fatores e condições. Algumas delas ocorreram no próprio corpo dos humanos, mas outras aconteceram do lado de fora do corpo. As mudanças climáticas, especialmente as glaciações – que são os períodos de esfriamento da Terra – foram muito importantes para configurar a evolução do homem. A última glaciação durou cerca de 90 mil anos, tendo começado há cerca de 100 mil anos atrás e terminou por volta de 12 mil atrás. As mudanças climáticas provocaram o desaparecimento de diversas espécias de plantas e animais, assim como promoveram o surgimento de outras espécies de plantas e animais. Tudo isso contribuiu muito para a evolução do homem.

Interpretação:
Responda às questões em seu caderno de História

1. Quando surgiram os primeiros humanos, segundo os arqueólogos, historiadores e outros cientistas?


2. Quais foram as principais transformações físicas dos primeiros humanos?


3. E quais foram as principais transformações culturais e tecnológicas que influíram nas evolução humana?



4. Além das transformações no corpo humano houve também transformações ambientais e climáticas que determinaram a  evolução humana. Escreva quais foram e como influíram na evolução humana.

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Carta Aberta para as alunas e alunos de História, durante o período
de isolamento provocado pela pandemia da COVID-19 (março/abril de 2020)

Porto Alegre, 13 de abril de 2020
EMEF Pres. João Belchior Marques Goulart

Queridas alunas e alunos...

Espero encontrar a todos com saúde e disposição para fazermos mais esta travessia. Numa caminhada que nos surpreendeu, mas que parece, olhando com perspectiva histórica para alguns meses atrás, ou mesmo anos, estava para acontecer. Nossa sociedade e sua relação com o planeta, nos últimos quinhentos anos baseada no consumo acelerado dos recursos naturais e na indiscriminada exploração humana, parece que nos trariam para esse lugar. Agora, junto com os  esforços para superarmos a crise específica provocada pela pandemia da COVID-19, também podemos repensar nosso modo de vida, nossos vínculos com a Terra e com a natureza e, acima de tudo, nossa relação como humanos...
Mas não chegamos até aqui por acaso. É para saber como chegamos a esse momento que serve a História. E para nos ajudar a saber e escolher o que fazer daqui para diante.
Sempre que me perguntaram, nas escolas em que trabalhei:
     Mas profe, pra que a gente precisa mesmo estudar História? É um monte de coisas velhas que já aconteceram!
Eu respondi:
     Estudamos História não só para conhecer e entender o que aconteceu no passado, mas também para saber como e porque chegamos até o presente, e o que teremos que, poderemos, necessitamos ou queremos fazer daqui para frente, no futuro, coletivamente, como sociedade!!!
Nem sempre essa resposta convenceu os alunos e alunas. E continuavam olhando para a História como mais uma obrigação que tinha sido colocada na frente deles e delas, por uma escola que não parecia muito se preocupar com o que eles e elas pensavam.
Até que apareceu a pandemia da COVID-19...
Com a pandemia fica muito mais fácil explicar o papel da História nas nossas vidas... Será que agora dizer que estudar História serve para conhecer o passado, agir no presente e projetar, mesmo transformar se for preciso, o futuro é mais convincente, tem mais sentido, é mais forte? Eu penso que sim, pois agora a gente consegue, como poucas gerações na História da humanidade, entender os efeitos das ações humanas no planeta e em todos os seres vivos, suas consequências a longo prazo e o que é preciso fazer para torná-las, as ações, positivas, solidárias, coletivas, fraternas...
Que assim consigamos construir, daqui para frente (mas sem esquecer as lições do passado que só a História é capaz de dar), um mundo onde a exploração da Terra, da natureza, das plantas, dos animais, das montanhas, dos rios, dos oceanos, das florestas, do vento, do ar, do sol, da chuva, das pessoas... a exploração da VIDA... seja substituída pela superação das desigualdades, pela compreensão da diversidade e das diferenças, pela convivência, pelo fim do racismo e da homofobia e da discriminação de gênero e de todos os outros preconceitos que nos separam e afastam, pelo abandono das ações que geram escassez e pela adoção de uma atitude que promova fartura (e que a distribua)... pela promoção da VIDA, em todas as suas formas!
Que agora pensemos em um mundo mais coletivo para o nosso futuro... já agora, durante este período de distanciamento, extraordinário... e daqui para a frente... como numa caminhada que vem sendo feita desde que o mundo é mundo, antes mesmo do homem viver por aqui, e que toca a nós continuar...
Pois é... acho que é para isso que serve mesmo a História... nos ajudar a seguir caminhando... e eu também penso que estamos diante de uma grande transformação, como nas revoluções que estudamos na História... e seremos nós, com nossas escolhas e ações, que construiremos os seus caminhos e definiremos os seus rumos... puxa, é bastante coisa!!!
Com um grande abraço, cheio de afeto, amorosidade e esperança, do seu professor de História!!!

                                                                                                   Manoel José






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