ATIVIDADE DE PORTUGUÊS
Cartunistas gaúchos recorrem à arte para ajudar campanha contra o Coronavírus
Obras relembram público da importância de medidas de prevenção, como lavar bem as mãos e permanecer em casa
Na ponta do lápis, uma resposta contra o Coronavírus: por todo o mundo, artistas se unem para criar obras que informam a população sobre medidas de prevenção à covid 19. No Rio Grande do Sul não é diferente, ainda mais ao passo que aumentam os casos no Estado, assim como a recomendação para que todos permaneçam em casa sempre que possível.
O artista Felipe Constant, natural de Uruguaiana, chegou a produzir uma série de ilustrações que destacam desde a forma correta de lavar as mãos até a necessidade de não dividir o chimarrão pelos próximos dias.
— É dever civil cada um ajudar e fiscalizar nesse momento! Mas mais importante que meus desenhos, são os cuidados que estou tomando para não me contaminar, isso é que importa — afirmou o artista.
Já Rafael Correa, de Rosário do Sul, preferiu recorrer ao bom humor em seus últimos cartuns. Disponíveis no Instagram, eles brincam com a necessidade de isolamento social, em textos como "Os antissociais sobreviverão" e "Oi, sumida, por causa do coronavírus acho melhor tu continuar sumida".
Alexandre Beck, criador do personagem Armandinho, também abordou o coronavírus em suas últimas tirinhas. Além de destacar a importância de ter cuidados para manter a salvo pessoas do grupo de risco, o cartunista também fez críticas em seus trabalhos. Em uma das publicações, destaca a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e de pesquisas para evitar este tipo de pandemia.
REPORTAGEM DISPONIVEL EM: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/noticia/2020/03/cartunistas-gauchos-recorrem-a-arte-para-ajudar-campanha-contra-o-coronavirus-ck7vzglp6058801pqhj0pr46c.html
E, ENTÃO, O QUE VOCÊ ACHOU DAS IMAGENS? VOCÊ ACHA QUE ESTAS IMAGENS AJUDAM NA COMPREENSÃO DAS PESSOAS A RESPEITO DO COVID?
CRIE, VOCÊ, UMA CHARGE, TIRINHA, IMAGEM PARA CHAMAR A ATENÇÃO DA POPULAÇÃO SOBRE OS CUIDADOS COM O CORONAVíRUS! SEJA CRIATIVO! SE POSSÍVEL, PINTE, FAÇA EM UMA FOLHA BRANCA PARA SER EXPOSTA NA ESCOLA ASSIM QUE RETORNARMOS!
UM GRANDE ABRAÇO
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ATIVIDADE DE GEOGRAFIA
Clique no link abaixo para visualizar as atividades:
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ATIVIDADE DE HISTÓRIA
Atividade para o 7º Ano – terceira semana
Queridas alunas e alunos, estas
são as tarefas de História para a nossa terceira semana de atividades
domiciliares. Vamos tomar o exemplo da transição do Império Romano para a
sociedade feudal, na Europa, para entendermos como as transformações profundas
pelas quais passam as sociedades ganham feições dramáticas e, mesmo que sejam
processos de longa duração, em determinados momentos ocorrem com uma rapidez
que modifica muito as vidas das pessoas em curtos espaços de tempo.
Conhencendo, mesmo que muito brevemente, as transformações pelas quais passou o
mundo romano e que deram origem à sociedade feudal europeia, podemos ter
recursos para uma compreensão melhor do momento que nossa sociedade passa
agora. É muito possível que algumas transformações que já estavam apontadas há
alguns anos ocorram agora, durante e logo após a pandemia da COVID-19.
Leitura:
O declínio do Império Romano e a gênese da Europa
Feudal
A partir do século IV da era cristã o Império Romano, que experimentou
uma expansão que durou mais de 300 anos, entra em declínio. Depois de
conquistar territórios que iam de regiões que hoje compreendem Portugal até a
Inglaterra, passando pela França, Bélgica, Aústria, Suíça e Alemanha na Europa,
além de regiões no norte da África que iam do atual Marrocos até o Egito e
alcançavam a Palestina e a Turquia (sem falar da região da Grécia clássica que
também foi dominada pelos romanos), Roma passou a perder territórios. Além das
dificuldades de governar um território tão grande, havia também sérios
problemas de abastecimento de alimentos e de mão de obra, além das revoltas das
populações locais, que não aceitavam a dominação e a exploração romana. Para completar, havia
também uma série de despesas que as guerras e as conquistas, e a manutenção dos
territórios conquistados, promoviam.
Como já estudamos antes, a mão de obra no Império Romano era
predominantemente escrava. Por volta de 350 d.C., no auge da expansão da
economia romana, cerca de 15% da população do Império Romano era constituída de
escravizados. Vale lembrar que além das pessoas capturadas nas guerras de
conquista, os romanos também tinham leis que permitiam que se praticasse a
escravidão por dívidas (isso já ocorria nas sociedades da Mesopotâmia e
continuou ocorrendo por todo o período que chamammos de Antiguidade).
Com a decadência do Império Romano a escravidão também entra em
declínio. As grandes cidades vão perdendo a importância, as pessoas vão se
transferindo para as zonas rurais e os inimigos do Império começam a
ultrapassar as fronteiras. Grupos que os romanos chamavam de bárbaros
(numa referência à palavra que os gregos usavam para definir os
estrangeiros - Βαρβαρόι – se lê barbaroi),
compostos pelos germânicos, organizados em pequenas tribos ou comunidades,
começaram a formar grupos maiores para aproveitar as fragilidades do Império
Romano. Isso tornou possível que esses
povos conquistassem territórios e formassem reinos. Os povos germânicos
eram constituídos por populações de francos, celtas, godos, visigodos, alanos,
bretões, gauleses, ostrogodos, saxões, hérulos, normandos, suevos e vândalos,
entre muitos outros povos. Eles já circulavam na região que compreendia a
Europa e a Ásia havia, pelo menos, 300 anos.
Enquanto na Europa o Imperio Romano entrava em declínio, a sua porção
mais oriental, cuja capital ficava em Constantinopla, permanecia coesa e se
fortalecia. Em 395 d.C. o imperador Teodósio já tinha dividido o Império Romano
em duas partes – o Imperio Romano do Ocidente, tendo Roma como capital, e o
Império Romano do Oriente, cujo centro político ficava em Constantinopla (que
depois vai ser chamada de Bizâncio e, a partir de 1453, quando foi tomada pelos
turcos, passará a ser chamada de Istambul, nome que conserva até hoje). Foi uma
tentativa de solucionar a crise da decadência do Imperio Romano.
Essa crise fazia a economia romana se desintegrar. A escravidão já não
é mais sustentável e os proprietários de terra recrutam trabalhadores através
de uma espécie de contrato que substitui a escravidão. Em troca da permanência
nas terras, os ex-escravos, e também as pessoas que chegam das cidades fugindo
da fome e os antigos colonos livres, passam a trabalhar para os proprietários
das terras. Parte da produção entregavam aos proprietários, outra parte ficava
para eles. As terras passaram a ser divididas e utilizadas de acordo com a
destinação do que seria produzido nelas.
Nascia assim a servidão e se inaugurava o Feudalismo.
Em 476 d.C. Odroaco, chefiando um exército de hérulos (um dos povos
germânicos), invade Roma, destitui o imperador Rômulo Augusto e declara-se “rei
de Roma”, sendo reconhecido como tal pelos seus seguidores e até mesmo pelo
imperador do Império Romano do Oriente, Zenão I. Era o fim do Império Romano do
Ocidente e o início da Europa Feudal.
Interpretação:
1) Depois de ler o texto, escreva em seu caderno uma lista de motivos
pelos quais o Império Romano de desintegrou. Procure as razões que explicam a
sua decadência.
2)
Na sequência,
escreva o que ocorreu com os escravos. Qual foi a forma de trabalho adotada no
momento da crise do Império Romano?
3)
Com o passar do
tempo essa forma de trabalho se tornaria a principal relação de trabalho na
Europa Feudal. Como ela ficou conhecida?
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